Preconceito: Surgimento, Progressão e Disseminação

Preconceito: Surgimento, Progressão e Disseminação
O preconceito é o princípio de que os traços de caráter, inteligência e capacidade de um certo indivíduo são determinados por suas características físicas, opções sexuais, condições financeiras ou até mesmo por sua nacionalidade - entre outros motivos. Por exemplo: o alicerce do racismo é o conceito de “pureza” inserida aos homens, não tendo como foco apenas a cor da pele, mas também em outros aspectos, da mesma maneira que os já citados anteriormente. Diz respeito a um conjunto de críticas bastante incoerentes, não a uma teoria científica. Com relação ao chamado preconceito racial - ou somente racismo - a concepção aparecera da ideia das denominadas raças “puras”, eminentes às demais. Essa mesma superioridade anui uma supremacia histórica e política, pontos de vista contra os quais erguem-se contradições importantes, em função de que quase todos os grupos humanos contemporâneos são resultado da combinação de raças diferentes. A começar da antiguidade, a história da humanidade se reporta à interações consequentes das migrações entre povos racialmente diferentes. Anterior ao período de expansão dos países europeus, entretanto, as relações de raças não exibiam a configuração que posteriormente as individualizaria. O relacionamento fortalecia indiferentemente entre egípcios, gregos e romanos, até mesmo com povos que lhes eram parecidos. Porém, no contexto da Idade Média, o fundamento da adversidade entre povos era, principalemente, de cunho religioso, e não existia nenhuma divergência de caráter racial ainda nas primeiras relações entre portugueses e africanos. Quando o progresso técnico admitiu que a Europa “tivesse autoridade” sobre o mundo, a partir do Renascimento, nasceram inúmeiras ideologias que tinham a intenção de explicar e provar a bajulação que os demais continentes tinha pelos países europeus, aduzindo a existência de uma raça superior na Europa, talhada por Deus ou pela própria história a