Preceitos espinozianos para a arte de bem viver

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Preceitos espinozianos para a arte de bem viver Baruch de Espinoza, filósofo racionalista do século XVII, nasceu em Amsterdã em 24 de novembro de 1632, onde viveu durante toda a vida e escreveu sua obra, considerada um marco da filosofia moderna. 1. O homem justo é aquele cuja vontade constante é a de dar a cada um o que lhe é devido.
2. A liberdade humana é tanto maior quanto o homem seja capaz de conduzir-se pela razão e moderar seus apetites.
3. O amor não é senão uma alegria acompanhada da ideia de uma causa exterior.
4. A tristeza diminui ou reduz a potência de agir do homem.
5. O ciúme não é mais do que uma flutuação da alma, originada da simultaneidade do amor e do ódio, acompanhada da ideia de um outro de que se tem inveja.
6. A alegria é a passagem do homem, de uma perfeição menor a uma maior.
7. O Estado mais poderoso e o mais senhor de si é aquele que é fundado e dirigido pela razão.
8. O melhor Estado é aquele em que os homens passem a sua vida na concórdia e onde os seus direitos não recebam nenhum atentado.
9. A segurança é a alegria nascida da ideia de coisa futura ou passada a respeito da qual não há mais causa de dúvida.
10. A certeza nasce da esperança, e o desespero do temor.
11. A exaltação consiste em, por amor, fazer-se mais caso de alguém do que é justo.
12. O despeito é fazer de alguém, por ódio, menos caso do que é justo.
13. A inveja é o ódio enquanto afeta o homem de tal sorte que seja contristado pela felicidade de outrem e, ao contrário, se compraza com o mal de outrem.
14. A misericórdia é o amor enquanto afeta o homem de modo que se compraza com o bem de outrem e seja contristado pelo mal de outrem.
15. O contentamento íntimo é a alegria nascida de considerar-se o homem a si mesmo e à sua potência de agir.
16. Não ri nem chora, não ama nem detesta, compreende.
17. A humildade é a tristeza nascida de considerar o homem sua impotência ou fraqueza.
18. O arrependimento é a tristeza acompanhada da ideia de uma coisa que supomos ter

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