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INTRODUÇÃO

Na Psicologia, a formação da personalidade surge como um elemento primordial e amplamente estudado no sentido de compreender os comportamentos humanos. A personalidade é definida como “conjunto de características psicológicas relativamente estáveis que influenciam a maneira pela qual o indivíduo interage com seu ambiente”. À medida que o indivíduo vai amadurecendo e desenvolvendo hábitos padronizados ou respostas condicionadas aos diferentes estímulos, que são percebidos pelos outros indivíduos, sua personalidade vai sendo determinada.

Há pessoas que possuem transtornos explosivos da personalidade e, apesar de apresentarem crises de furor, não possuem conduta anti-social ou sociopática e quando não estão acometidas pelos transtornos apresentam-se bastante simpáticas, bem comunicativas, sociáveis, com boa índole e boa educação. A grande maioria dessas pessoas não chega a níveis extremados de agressividade, chegando a cometer homicídios. Mas, por outro lado, os psicopatas, mais recentemente denominados sociopatas não possuem consciência, detêm uma grande frieza de sentimentos, normalmente por desajustes familiares e emocionais vivenciados durante a infância.

Esta pesquisa cujo tema é Personalidade Psicopática propõe-se a investigar a historicamente a psicopatia (ou sociopatia) que tem ocupado as atenções e exigido novas pesquisas no campo da psiquiatria e, para determinar sua responsabilidade civil e penal, dos profissionais ligados às ciências do direito.

1 PROBLEMÁTICA

Como problema de pesquisa, elaboramos algumas questões que melhor nortearão este estudo:

Quais as técnicas que a psiquiatria possui para determinar a personalidade psicopática periculosa e em que isto pode auxiliar as ciências jurídicas?

A bagagem genética dos perturbados e seu histórico mediante os processos educacionais e sociais juntos podem resultar em um indivíduo dotado de perversidade?