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Titulo: LIMITES E POSSIBILIDADES DA REINSERÇÃO DO EGRESSO DO CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE, SOB A ÓTICA DO ASSISTENTE SOCIAL E DO EGRESSO.

No final dos anos setenta o Estado de São Paulo possuía quinze unidades prisionais. Hoje, após pouco mais de três décadas, esse numero alcançou a casa de cento e quarenta e nove unidades, isso segundo a S.A.P. (Secretaria de Administração Penitenciaria do Estado de São Paulo)
No ano 2000 foi criado pelo estado de São Paulo um novo modelo prisional denominado Centro de Ressocialização num total de 22 unidades espalhadas pelo Estado, o situado no município de Presidente Prudente- SP possui uma capacidade de atender 140 presos. Podemos dizer que este novo modelo prisional é de regime misto, isto é, comporta presos em regime fechado, semiaberto e em condicional provisória, e ainda apresenta um baixo índice de reincidências. “Foi criado com o intuito de fazer valer o artigo 1º da Lei de Execução Penal que reza que o objetivo da execução penal é proporcionar condições para a ‘harmônica integração social do condenado e do internado”. Não podemos nos esquecer de que o a palavra ressocialização recebeu vários significados ao longo da historias das prisões.
Outra característica positiva que podemos citar, segundo a autora Faustino (2008), e que conta a favor deste novo modelo prisional, é o baixo custo de suas instalações para o Estado. As vagas já citadas a cima são destinadas a presos que são selecionados mediante a definição de um perfil, ou seja, que apresentam um potencial para a mudança que o capacitara para cumprir pena em um Centro de Ressocialização.
Estas unidades de Centro de Ressocialização foram criadas para receber os presos provisórios como também condenados em cumprimento de pena, podendo ser no regime fechado como também no regime semiaberto. A convivência entre estes regimes permite o acompanhamento da evolução do reeducando em toda a sua trajetória no sistema, possibilitando também a criação de