PRAZER MORAL EM ROMA

1301 palavras 6 páginas
OBJETIVOS

- Compreender a evolução da questão sionista.
- Discutir os principais eventos que permitiram a criação do Estado de Israel.

LEITURA RECOMENDADA

PRAZER E MORAL NA SOCIEDADE ROMANA

Deixando de lado os clichês fáceis que nos apresentam os romanos preguiçosamente à mesa em festins abundantes ao final de uma jornada de ócio absoluto, a idéia de prazer parece bem estranha à moral romana. Trata-se, portanto, de saber como, aos poucos, uma sociedade rígida e intransigente a respeito dos valores morais chegou a proporcionar um lugar preponderante ao prazer, a ponto de os imperadores muitas vezes só deverem sua popularidade à qualidade dos divertimentos que ofereciam ao povo. Em sua origem, o romano é um soldado e um camponês. Trabalho obstinado, frugalidade e austeridade constituíam as três principais regras de vida desses homens que, como Cincinato, e sem transição, conseguiam passar do trabalho do campo à direção dos negócios do Estado, salvar sua pátria e voltar de imediato à charrua. Tal estilo de vida é o dos homens inteiramente dedicados à comunidade, prontos a sacrificar até a vida para o bem comum. Seus heróis chamavam-se Clélio, Horácio Cocles ou Camilo, e sua existência encontrava sua razão de ser nesses exemplos heróicos que consideravam seu dever seguir.
Não encontramos aqui, aliás, o modo de vida de um Catão, o censor, do qual Plutarco nos diz que recebera uma educação severa e tirava sua força e robustez do fato de estar acostumado desde jovem “a trabalhar com seu próprio corpo e a viver na sobriedade...”? Para gerações de romanos, Catãoencarnou o homem típico incorruptível e sem fraquezas, originário do campo. Não hesitava em lavrar seus campos em companhia de seus escravos e fazia as refeições com eles. Sua dureza para com os outros e para consigo mesmo chegava a beirar a falta de humanidade, quando proibia que seus rendeiros perdessem tempo conversando ou passeando ou se livrava de um escravo doente porque não queria

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