Praticas de saude
“ A enfermagem é a arte e a ciência do CUIDAR, necessária a todos os povos e a todas as nações, imprescindível em época de paz ou em época de guerra e indispensável à preservação da saúde e da vida dos seres humanos em todos os níveis, classes ou condições sociais”. GEOVANINI (1993)
Desde os seus primórdios, a Enfermagem vem exercendo um trabalho acrítico, fruto de uma formação, onde o modelo de assistência era centrado na execução de tarefas e procedimentos rápidos e eficientes, comandado por rígida disciplina. Na sua trajetória histórica, sofreu diversas influências, que foram moldando seu perfil tendo absorvido de maneira marcante, aquelas advindas do paradigma religioso militar.
Esta retrospectiva não visa realizar uma exposição cronológica de fatos e personagens, mas um exame crítico que permita entender o sistema de relações resultantes da Enfermagem como atividade criadora, efetiva e racional, inserida na totalidade histórica.
O desenvolvimento das práticas de saúde está intimamente associado às estruturas sociais das diferentes nações em épocas diversas.
Cada período histórico é determinado por uma formação social específica, trazendo consigo toda uma caracterização própria que engloba a filosofia, a política, a economia, suas leis e sua ideologia.
A história da profissão deve despertar em seus profissionais, uma maior compreensão dos deveres que lhe impões e mais entusiasmo pelo seu ideal.
A periodização obedece à relação do objeto de pesquisa com a realidade histórica e é identificada através dos pontos críticos, nos quais ocorre uma transformação qualitativa ou uma mudança significativa nesta relação, ficando assim subdividida:
a) As práticas de saúde instintivas. b) As práticas de saúde mágico-sacerdotais. c) As práticas de saúde no alvorecer da ciência. d) As práticas de saúde monástico-medievais. e) As práticas de saúde pós-monásticas. f) As práticas de saúde no