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Fuxicando o Estado Alheio,

Uma dissertação baseada na Reportagem de Capa da Revista Carta Capita - Vexame de Primeiro Mundo.

Todos nós, seres humanos somos curiosos, gostamos de um fuxico, uma fofoca sobre a vizinha, ver a vida dos amigos e inimigos nas redes sociais, ter acesso a informações privilégiadas, das mais banais até as mais comprometedoras. Quem nunca quis ter uma informação sobre o mercado financeiro antes do pregão abrir, e assim ganhar muito dinheiro, ou saber os números dos jogos da loteria? Mesmo que em uma fantasia pueril.
Então um estado, não tão democrático quanto diz ser, resolveu agir desta forma, com a desculpa de agir por precaução. Mas, que perigos este poderia correr, a não ser os que ele mesmo a si causou?
Mesmo durante a 2a. guerra este tal estado, usou de subterfugios para estar sempre um passo a frente de seus adversários, e não parou mais, sempre foi muito conveniente xeretar a grama do vizinho, seguindo com o mesmo comportamento na Guerra Fria. Porém, hoje em dia quais seriam as justificativas, além do terrorismo, (que mesmo assim seria uma "desculpa esfarrapada"), para haver espionagem e a Europa não ter tomado providência. Acredito que as justificativas para tal comportamento, que fere a soberania dos estados envolvidos e espionados, não seria meramente o medo de que o "inimigo" voltasse a atacar, mas sim; uma estratégia para conhecer muito os fatores natural, demográfico, tecnológico, economico e ideológico de cada estado que seja interessante às suas diretrizes; e não fez sozinho, suas indústrias de telecomunicações o apoiou. Mas, será que o inverso seria igualmente proporcional? Claro que não seria, uma nação que se esconde em informações criptografadas, e se utiliza de golpes baixos, em nenhum momento abriria mão do poder da informação e de sua soberania.
Edward Snowden, não foi o primeiro a espionar, mas talvez tenha sido o primeiro a ter a coragem de agir seguindo seus próprios valores, entregando ao The