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O Povo Brasileiro: Matriz Tupi
Darcy Ribeiro inicia seu documentário com a pergunta se alguém consegue imaginar o mundo daqui a 50 anos, mas fazendo uma comparação de como o mundo foi a 50 anos, alertando de que o mundo deve ser construído, e que precisamos inventar um futuro, um futuro melhor, e aceitarmos a mistura de cultura e cores que temos por aqui, e ai sim pensarmos em um futuro. Darcy é extremamente nacionalista, o seu ideal era transformar o Brasil e acreditava fielmente nessa ideia, via um Brasil misto e esse era o ideal a mistura fazia parte da construção do Brasil.
Logo Darcy fala do primeiro povo componente da etnia brasileira, os índios, ressalta o fato do Brasil já existir antes da “descoberta” portuguesa, mas que os portugueses precisavam de uma descoberta oficial que se deu em 1500, mas antes disso o espaço físico já existia e era povoado.
A Matriz Tupi mostra a maravilhosa ligação entre aqueles homens e a natureza o quanto o índio tinha afinidade com ela, e como vivia muito bem utilizando o que a natureza proporcionava, eram autossuficientes, e sabiam que podiam utilizar dos bens naturais sem destruir, e não sentiam-se dono de tudo aquilo, mas que era um bem a ser utilizado por todos.
Não havia uma única tribo indígena, mas basicamente os índios eram os Tupinambas, a guerra e as festas faziam parte do cotidiano das tribos, viviam em malocas enormes, e sempre em harmonia, não havia brigas nem furto.
As atividades diárias eram divididos desde o nascimento onde os homens ficavam responsáveis pela caça, guerra, e a preparação dos instrumentos como as canoas, as mulheres ficavam responsáveis para a preparação dos alimentos e também da tecelagem e as organizações das grandes festas.
Conheciam a natureza em detalhes, os rios determinavam os locais das tribos. Na agricultura estavam avançados, cultivava mandioca, milho, entre outras coisas, interagiam com a natureza, utilizando dela o necessário para sua sobrevivência. Havia liberdade