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POULANTZAS, Nicos. As lutas Políticas: O Estado, condensação de uma relação de forças, In: O Estado, o Poder, O Socialismo. II Parte. Rio de janeiro: Editora: Graal, 1978.

Nicos Poulantzas inicia o seu texto afirmando que Estado, poder e a socialismo-teoria do Estado capitalista devem ser explicados na perspectiva da transformação e das mudanças de relação que tem a sua reprodução nas classes sociais e na dominação política. O autor porem ressalta que mesmo com as transformações sociais e suas diretas interferências no estado a luta de classes não é o fator de formação estatal.

Na abordagem Marxista a divisão do estado é composta exclusivamente de burguesia e proletariado; a primeira é dividia pela constituição, é dominante, organizada e representa interesses políticos e das minorias.

O autor aborda que nessa visão, não é apenas a função dos partidos políticos, mas em diferentes instâncias, até mesmo em relação ao braço do Estado da legitimidade da coerção física, também empenham esse papel mantendo o objetivo principal de organização. Outra maneira de organização estatal seria a segregação das relações produtivas que podem produzir certa autonomia para o Estado, segundo o autor.
Sua estrutura, formas e políticas mostram o interesse da classe dominante, através de conexões de força em uma aglomerada luta de classes em desenvolvimento.
Um objetivo também, seria a dominação e subordinação da relação do estado em meio a relação de classes. Porém há controvérsias na centralidade do Estado por divisões internas nas burocracias estatais, administrativas, judiciária e militar.
A categoria social detentora de uma unidade própria, tem um lugar de classe, efeito da organização do Estado e de sua autonomia relativa, diferente da origem de classe que está relacionado à situação desse pessoal na divisão social do trabalho