Potuguês
Sarilhos são máquinas compostas por cilindros onde se enrola um cabo. Se manual, é acoplado ao cilindro uma manivela. Primeiramente, será considerado o sarilho ordinário (único cilindro) manual e, em seguida, o sarilho diferencial manual. A Fig. 8 a seguir ilustra o esquema para estes dois sarilhos.
Para o sarilho ordinario a relação entre força potente e resistente é estabelecida pela condição de equilíbrio nos torques. Igualmente como foi realizado para a talha diferencial os sarilhos tem a extensão dos cabos enrolados. Isso significa que as seções dos cabos estão envolvidas com a rotação do sarilho. Assim, para escrever a equação de torque resultante nulo é interessante representá-la com notação vetorial, uma vez que P e Q são ortogonais.
Substituindo a Eq. (25) na Eq. (3) para obter a relação de deslocamento
o deslocamento L da manivela do sarilho é uma seção de circunferência (Fig. 9).
Para deslocamentos infinitesimais o ângulo entre os vetores L e P tende a zero, como o trabalho é descrito por uma integral de linha, logo
confirma a utilizacão da Eq. (3) para obtenção da
Eq. (26).
Para o sarilho diferencial, do mesmo modo que a talha diferencial, deve ser aplicada a segunda lei de Newton da rotação para obter a relação entre as forças
onde e o torque de P sobre a manivela, é o torque da tração T do cabo sobre o cilindro maior e e o torque da traçcaão do cabo T sobre cilindro menor. Como a polia que conecta os dois cilindros é uma polia móvel, extrai a relação T = Q/2. Logo
e finalmente, substituindo a Eq. (30) na Eq. (3) para obter a relação de deslocamento
Esquação (3) :