Português para convencer

3616 palavras 15 páginas
Capítulo 1

COMO NÃO SE DEVE ESCREVER

- Para o advogado tudo é linguagem

Cada profissão desenvolve uma linguagem especifica onde seus membros passam a entender e usar freqüentemente em seus meios de trabalho. A linguagem portuguesa tem sua área e palavreados específicos onde, por exemplo, se difere das áreas medica, de psicologia ou de direito. Em relação a isso, cada vocabulário é de suma importância, pois facilita a interação e comunicação entre seus locutores ou leitores. Para o advogado tudo é linguagem, pois é através disso que ele precisa usar para exercer bem sua profissão, em relação a defender-se, convencer e rebater. Também é de grande importância dominar sua linguagem para compreender as leis, textos que precisará ler ou escrever. À primeira vista, é que a correção da linguagem é fundamental para o advogado. Fundamental não por patriotismo, mas porque o advogado que não consegue ter uma linguagem correta também não consegue exprimir adequadamente o seu pensamento.
A linguagem é uma forma de comunicação. A nossa forma de comunicação é o português; quem não domina o português não tem possibilidade de se comunicar perfeitamente com alguém.
A função de um advogado é convencer e, se vai convencer, deve exprimir essa arte que é a comunicação, através do perfeito domínio da linguagem.
Para se obter esse perfeito domínio a primeira coisa que o advogado deve pensar é que existem estilos, e, entre eles, o estilo forense; esse estilo forense é mais ou menos clássico: o advogado não pode se dar ao luxo de usar expressões coloquiais, assim como na Faculdade de Direito o professor não pode se dar ao luxo de usar expressões chulas.
O advogado não pode recorrer à gíria, não pode usar expressões menos adequadas, nem expressões vulgares. A linguagem tem certa dignidade e essa dignidade deve ser atingida pelo advogado, que não deve transigir.

- O advogado tem a obrigação de escrever bem

Em função do que foi destacado anterior, para ser considerado um bom

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