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Comentário sobre a crônica de Luís Fernando Verissimo: Uma crônica confusa, abrangendo palavras de pouco uso em nossa língua, porém palavras bem distribuídas pelo texto proporcionando uma história interessante. Ela relata uma história baseada em significados, em o que as pessoas quando não se tem o conhecimento de certa palavra pensa, imagina, cria. Defenestração é o tema desta crônica, uma palavra vinda do francês que com o passar do tempo caiu em desuso, à história se baseia na imaginação do personagem ao pensar no significado desta palavra, ele tem uma visão ampla dando vários palpites sobre o que poderia ser, um exemplo falado no texto da a entender que isso poderia ser um inseticida ou até mesmo um insulto a alguém: "aquele é um defenestrado" . Apesar de ter uma imaginação ampla, não se satisfez em tentar descobrir o sentido e resolveu procurar realmente o significado, chegando à conclusão que era algo completamente contrário a todos seus pensamentos, defenestrar: ato de atirar alguém ou algo pela janela.
Jamais pensou em algo dessa possibilidade, e vendo o que era realmente se identificou com aquilo. Já no fim do texto conta que ao estar em lua de mel com sua esposa confessou ser um defenestrador e ela sem ter ideia do sentido respondeu que faria qualquer coisa com ele. Palavras desconhecidas geram grandes discussões e pensamentos muitas das vezes totalmente ao contrário da realidade, por isso ampliar os conhecimentos descobrindo significados de coisas desconhecidas acabariam com grande parte de mal entendido entre seres humanos.

Palavras desconhecidas:
FALÁCIA: Engano, falsidade.
HERMENEUTA: Compreende a interpretação das leis.
ENIGMAS: Adivinha, coisas abscuras e difícil de compreender.
AMBÍGUAS: Múltiplo sentido.
PROSTADA: Abatido físico ou moralmente.
TRAQUINAGEM: Travessuras.
PLÚMBEO: Cor de chumbo (cinzento).
DEFENESTRAÇÃO: Ato de se livrar de alguém.
FASCÍNIO: Atração, encantamento.
LUBRICO: Carnal, sensual, erótico.