portugues concordancia verbal

Quando empregado de má forma, o juridiques pode trazer consequências graves.
O juridiques está famoso, pois é usado além do âmbito jurista.
Cada profissão possui um vocabulário próprio, com características únicas. Algumas vezes são palavras desconhecidas aos nossos ouvidos, outras vezes palavras, com sonoridade e grafia, que conhecemos mas em dado contexto produzem e carregam significados diferentes, em comparação à sua utilização cotidiana. No Direito não é diferente; possuidor de diversos jargões e com neologismo famoso, encontramos o juridiquês. Dada a vênia à qual esse neologismo foi tomado originalmente, acredito que ele tenha não apenas uma face negativa, pejorativa, mas também refere-se aos termos utilizados no universo jurídico como um todo. O juridiquês tem função importante quando usado no âmbito jurídico em situações adequadas, porém tem se tornado algo comum fora desse campo, o que é negativo visto que diversas vezes é moldado para ludibriar o receptor. É devido às diversas palavras utilizadas no universo jurídico e desconhecidas por outros nichos sociais, porém de timbre imponente, que muitas causas são manipuladas. Nesse ponto então o lado negativo do juridiquês toma forma. Utilizado de forma excessiva ou ainda para criptografar o que está sendo dito, de forma premeditadamente maliciosa, diante de pessoas que estão fora da órbita jurídica. Vemos nesse ponto a perversão do Direito, ciência essa que para ser satisfeita deve sempre ser exercida com clareza e por todos os integrantes de uma dada sociedade. Está encrustado nesse fato uma verdade inconveniente, quando o Direito é usado não para a sociedade mas contra o cidadão inculto ou que ignora, desconhece esse mar de termos. Uma situação onde esse tipo de falha na comunicação pode surgir é no Tribunal do Juri, quando um cidadão está sendo acusado de um crime doloso contra a vida. Ocupam lugares um juiz, o membro do MP, um defensor público ou o advogado particular, o réu, salvo se o processo não