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INTRODUÇÃO

Sabemos que todo ser humano necessita de conviver com outras pessoas e participar da sociedade. Mas nem sempre é o que acontece com idosos que residem em instituições de longa permanência. Muitas vezes estes idosos são cercados por suas próprias emoções e limitações, se prendem em seus pensamentos de isolamento, saudades, rejeição e fragilidade, sentindo-se menores e menos importantes.

Diante isso, iniciamos nosso primeiro período do curso de medicina com visitas semanais à Instituição São Vicente de Paulo para conhecer melhor seus hábitos, costumes e personalidade de cada residente. Além disso, proporcionar a eles um processo de envelhecimento mais saudável e ativo, melhorando a qualidade de vida através de prevenção de doenças e promoção da saúde.

Nossas atividades envolvem, não somente os estudantes e professores, mas também toda a comunidade porque conta com representantes de outros setores engajados a fazer-lhes enxergar a vida com outros olhos, como fisioterapeutas, enfermeiros e cuidadores. Também são realizadas conferências e ciclos pedagógicos que auxiliam os alunos, através de debates, filmes, estudo do estatuto do idoso e exposições de experiências e sentimentos compartilhados no abrigo, a compreender, respeitar e saber escutar os idosos.

Na primeira visita que realizei na Instituição houve a divisão dos residentes para todos os grupos, ficando sob os meus cuidados dois deles, Maria de Fátima e João Batista Galdino. Posteriormente houve nossa apresentação e começamos a nos conhecer, e ainda passamos a realizar atividades recreativas como: pinturas, maquiagem, massinha de modelar e quadrinho mágico. Com isso procuramos entretê-los, mudar a rotina e criar um vínculo afetivo a fim de obter pequenos avanços que iam desde um sorriso, um comprimento, até a interação deles com outros da mesma Instituição.

Assim, como dizia Paulo Freire: “Buscamos um tipo de educação que conduza à