Portfolio Atividade 4
FICHAMENTO
VERMES, J. S. Clínica analítico-comportamental infantil: a estrutura. In: N. B. BORGES & F. A. CASSAS (org.). Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: Artmed, 2012, p. 214-222.
Com o objetivo de apresentar uma base teórica para um trabalho analítico-comportamental infantil, desenvolve-se uma estrutura para oferecer ao terapeuta um enredo do processo clínico, o qual sua proposta é apresentada neste capítulo. Mesmo tratando-se de uma estrutura, esta permite abertura suficiente para que haja flexibilidade e sensibilidade no relacionamento com a criança e suas particularidades.
Isso fica evidente na primeira fase desse processo clínico, o qual consiste em uma entrevista com os pais da criança, para a elaboração de um contrato que se estabelece os parâmetros técnicos ao serviço que será prestado, bem como a elucidação da relação do profissional tanto com os pais como a criança, tanto da importância dos pais no desenvolvimento comportamental da mesma, além da coleta de informações como o motivo da procura pela terapia, história de vida, as relações familiares e com outras crianças. Essa coleta de dados ajudará na formação de um diagnóstico e no processo de intervenção com base behaviorista. A explanação também ocorre com a criança, de forma a qual o terapeuta considera viável de acordo com o entendimento da mesma, esclarecendo como as atividades e o trabalho serão feitos de acordo o processo e assim, iniciando o vínculo necessário para que o tratamento seja suficiente. Inicia-se a relação interativa (seja com brinquedos ou atividades artísticas e lúdicas) para a observação e construção de hipóteses, tanto quanto de uma análise clínica e intervenções necessárias, pois dentro do processo analítico-comportamental as duas fases são concomitantes a partir da compreensão dos comportamentos observados.
Portanto, todo o processo é permeado de particularidades que envolvem o