Portfolio 061114

O estresse, ao contrário do que se pode imaginar, não é uma invenção do mundo moderno. Este termo, que vem do latim e significa aflição e adversidade, indica um estado de preparação para uma resposta a um agente externo que demanda uma atitude a ser tomada para preservar a vida ou a integridade de uma pessoa. Dessa forma, o estresse, por si só, não é algo ruim. De fato, algum nível de estresse sempre se faz necessário, para que tomemos a iniciativa de nos defender, nos alimentar, enfim, fazermos o que deve ser feito para nos manter ativos e alertas. O que não deve acontecer é deixarmos que o estresse alcance um nível tão elevado que dificulte ou até mesmo nos impeça de levar uma vida normal.
Segundo Hans Selye, o estresse pode causar alterações biológicas e psicológicas. Nas biológicas, que se dividem em três etapas, inicialmente se dá a liberação dos hormônios adrenalina, noradrenalina e cortisol. É como se o corpo se preparasse para a batalha, acelerando os batimentos cardíacos, dilatando as pupilas e aumentando o nível de açúcar do sangue, tornando mais fácil qualquer reação rápida ao perigo que se aproxima.
Se o agente estressor continua agindo, vem a segunda etapa, chamada de fase de adaptação, onde a taxa de hormônios diminui, para evitar danos ao corpo devido à sobrecarga causada pelo estresse.
Entretanto, quando o estresse persiste por um período mais longo, vem a terceira fase, a exaustão. Nela o organismo pode sofrer de doenças decorrentes do estresse, inclusive com uma queda significativa na capacidade de defesa do sistema imunológico. Nesse ponto o cuidado deve ser redobrado para que consequências mais graves não venham a ocorrer.
Para este trabalho, foi aplicado um questionário para identificação do nível de estresse em quatro profissionais que atuam em um salão de beleza da cidade de Itabuna, visando diagnosticar a situação atual dessas pessoas à luz do tema em questão e sugerir alternativas para tratamento e melhoria dos sintomas apresentados.