Porque

Argumentação a favor do libertismo
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O libertismo é um princípio que defende de modo mais radical, digamos, o livre-arbítrio e a responsabilidade do ser humano das suas ações. Esta noção de livre-arbítrio corresponde à possibilidade de escolha e de autodeterminação ao ato voluntário, autónomo e independente de qualquer constrangimento e de causas externas e internas.
Apesar desta liberdade de escolha que o ser humano tem, ele está submetido a certas condicionantes da sua natureza ou da natureza que o rodeio, embora mesmo na hora das escolhas por mais que esteja limitado com as suas opções existe sempre um momento em que é livre de escolher ou não se quer morrer, comer, ou correr. São opções livres. Por exemplo, no filme do “Tribunal de Nuremberg” quando duas testemunhas dos campos de concentrações são chamadas a depor, a primeira, um homem que relata que foi obrigado por um médico ajudar a pôr judeus, pessoas da sua raça, em água gelada para experiências e disse que não teve escolha senão morria. Pode-se considerar que ele tinha duas escolhas, a morte ou ver pessoas a morrer e a ser torturadas e ainda ajudar nesse processo.
O libertismo em posto num problema em que o determinismo e o indeterminismo não assumem que exista livre vontade e que tudo é determinado por causas concretas ou por causas aleatórias. Mas estudando bem o determinismo e o indeterminismo, eles são aplicados a seres sem racionalidade, a coisas que não pensam e que agem segundo os instintos da sua natureza ou a “não seres” em que lhes são aplicados leis da física. Mas nós seres-humanos temos aquilo que nos distingue tudo o resto, tudo aquilo que nos faz ser diferentes de todos os seres animados e inanimados, a capacidade de refletir/pensar, ter a capacidade aquilo que queremos e definir os nossos gostos e ideias. Outro exemplo do mesmo filme acima mencionado, quando um dos réus é chamado a prestar declarações no tribunal e diz que foi