Pop Arte

Introdução
Durante anos, a arte foi pensada como um mundo a parte, regida por seus próprios códigos e fruto de uma criatividade centrada na individualidade do artista. Mas foi partir do século XX, quando começou a surgir movimentos que tinham como objetivo quebrar os limites entre a arte e o mundo, que essa tradição veio perdendo força. Dentre os novos movimentos podemos encontrar o Pop Art.

Origem do Movimento
O Pop Art foi um movimento inspirado na cultura de massa, que transformava temas do cotidiano em obras, refletindo de maneira criativa e ácida os traços e contornos da sociedade de consumo. Originado nos Estados Unidos e na Inglaterra, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway.
Inspirados no Dadaismo de Marcel Dushamp, que tinha como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicionais, o pop arte começou a tomar forma no final do século 50, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda dos Estados Unidos, que tinha forte influencia sobre as pessoas, passaram a transforma-los em temas de suas obras.
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influencia na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.

Obras
Os artistas desse movimento recorrem à ironia como critica a vida cotidiana de uma sociedade materialista e consumista, estetizando os produtos massificados da publicidade, do cinema, dos quadrinhos e de outras áreas afins, usando como materiais principais tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real.
Ao mesmo tempo em que criticava o consumismo, o Pop Art