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Ensino médio reprovado

Taxa de retenção no ensino médio é a maior desde 1999 e revela desafios da etapa que sofre com definição de currículo, problemas de infraestrutura e acúmulo de defasagens anteriores

Carmen Guerreiro

Queda na evasão é um dos fatores para a maior taxa de retenção no ensino médio, além de refletir o acúmulo de defasagens anteriores na aprendizagem

O Censo Escolar de 2011 revelou um dado preocupante. A taxa de reprovação no ensino médio brasileiro atingiu 13,1%, maior número desde 1999. A constatação levanta uma importante questão: o país está regredindo na educação dos jovens? Os alunos do ensino médio aprendem menos hoje e, por isso, são mais retidos? Segundo diversos especialistas, não é esse o caso. A reprovação é resultado de uma conjunção de fatores nem sempre negativa - embora longe de ser positiva.

Tais Tavares, professora do Núcleo de Políticas Educacionais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ressalta que, se compararmos os índices da década de 1980 aos atuais, os anteriores são bem menores, mas isso não reflete uma melhor qualidade de ensino: a evasão era bem maior do que a repetência, relação que se inverteu hoje. "A evasão vai caindo, mas a reprovação está aumentando, o que significa que o sistema está retendo as pessoas por mais tempo", afirma. Ou seja, o país tem avançado em sua meta de universalizar o ensino e manter os jovens por mais tempo na escola. O problema é que, ainda que permaneçam mais anos na escola, nem sempre conseguem progredir nos estudos.

Outra questão a ser considerada é que as estatísticas

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