Ponto de Fusão e Ebulição da água

I. I INTRODUÇÃO

A precisão de um instrumento mede a maior ou menor dispersão das medidas feitas com o mesmo ao redor do seu melhor valor, ou seja, um instrumento de medição tem pequenos erros de medição. (LENZI, 2004). Estes erros originados por instrumentos, pelo próprio método ou erros pessoais são chamados erros sistemáticos ou determinados, desta forma indicados como erros controláveis, como ilustra uma régua não calibrada uniformemente para medir um dado objeto ou um relógio descalibrado que sempre adianta ou atrasa a hora. (TABACNIKS, 2003).
Por mais exato e preciso que um instrumento, para manejo, possa vir a ser projetado, erros sistemáticos sempre existirão nas medições. Uma das principais fontes deste erro está na calibração de instrumentos. Calibração é o conjunto de operações que estabelece, sob condições específicadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou valores representados por uma medida materializada, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões (INMETRO).
Os instrumentos volumétricos são, dentre os instrumentos de laboratório, os quais têm maior necessidade de calibração, também dito aferição. Podem exemplificar as pipetas, provetas e balões volumétricos, além de balanças e termômetros que também precisam de calibração. (http://www.scielo.br/).
Aparelhos volumétricos são calibrados pelo fabricante e a temperatura padrão de calibração é 20°C. Portanto, as aferições dos instrumentos de laboratório devem ser sempre comparadas a um padrão, tal que uma medida, seja sempre muito próxima ao valor desejado, com um mínimo de erro sistemático (http://www.quimica.ufpb.br/).
Estes instrumentos de medida de volume são separados em dois grupos: instrumentos aferidos de transferência total e instrumentos volumétricos graduados. O primeiro grupo é dos que apresentam somente uma aferição referente à sua capacidade volumétrica numa certa temperatura, tal como a pipeta, e no segundo grupo de