Política

Marcelo Martin

Política nacional

A intenção deste escrito é fazer uma simples exposição acerca de alguns aspectos da política brasileira. O sistema de governo que é constitucionalmente instituído no Brasil é o de república, uma democracia indireta, manifestada pelos representantes eleitos. Nisto se deveria compreender um governo feito pelo povo, através dos representantes escolhidos por eles, assim, os interesses do povo viriam em primeiro lugar.
Mas não é bem assim que acontece. A grande massa da população brasileira vive com baixíssimas condições de renda e os políticos não buscam de forma alguma reverter esta situação. Utilizam soluções paliativas, que tapeiam aqueles cidadãos desinstruídos, como “bolsa família” e “bolsa escola”, o que incita tais cidadãos a votarem nos mesmos políticos que lhes concederam tais “benefícios”. Estes programas governamentais são criados por dois motivos: pela incapacidade de uma solução real, dentro de um cenário político minado de oligarquias partidárias que visam unicamente seu próprio interesse e pelo interesse em manter uma classe social ignorante, que coloque o poder e o capital do país na mão de poucos.
Os partidos políticos no Brasil constituem um dos maiores problemas da política nacional. O voto do brasileiro é em parte para o representante e em parte para o partido, pois o poder político de cada partido é bastante divergente, tendo cada partido um número ‘x’ de votos que deve alcançar para eleger um número ‘y’ de políticos, refiro-me aqui às eleições onde mais de um político é eleito, como deputado, senador, vereador, etc. Assim, muitas vezes são eleitos políticos com poucos votos, levados por um outro político do mesmo partido ou coligação que recebeu votação mais do que suficiente. Somos representados por partidos que não nos representam, representam suas causas, com suas siglas com palavras como “socialismo”, “trabalho”, “democracia” e até mesmo “cristianismo”. Querem nos dar a ideia de uma sociedade igual,