Política seguridade social

Politica de Seguridade social
A Política de Seguridade Social historicamente perpassa pela luta de classes, onde o Capital utiliza-se da mesma para adequá-la aos seus interesses, assim, as políticas de proteção social como saúde, previdência e assistência social são produtos históricos das lutas do trabalhador.
As políticas de seguridade ampliam-se a partir da II pós-guerra, como meio de prover proteção social a todos os trabalhadores, inscrevendo-se na pauta dos direitos sociais. Em geral, os sistemas de proteção social são implementados através de ações assistenciais que garantam benefícios para os trabalhadores impossibilitados de prover o seu sustento por meio do trabalho, que perderam momentaneamente ou permanentemente a capacidade laborativa, para cobertura de riscos do trabalho nos casos de doenças, acidentes, invalidez e desemprego temporário e para manutenção da renda do trabalho, seja por velhice, morte, suspensão definitiva ou temporária desse trabalho, assim, historicamente e institucionalmente o princípio básico de todo o Sistema de Previdência no Brasil é buscar a segurança do grupo familiar e o seu bem estar social , quando cessada a capacidade produtiva do trabalhador, concluindo-se então que o escopo da seguridade depende tanto do nível de socialização da política conquistado pelas classes trabalhadoras, como das estratégias do capital na incorporação das necessidades do trabalho.
Embora a obra da seguridade social brasileira após 1988 ter orientação e conteúdo daquelas que conformam o bem estar nos países desenvolvidos, às características de exclusão do mercado de trabalho, a pauperização de toda população, o alto nível de fragilidades existentes no Estado não foram suficientes para negar que os trabalhadores brasileiros a partir dos anos 80, adquirissemnovos direitos, ampliando seu acesso a serviços públicos (não mercantis), usufruíram o alargamento da oferta de benefícios, como os da assistência social, da saúde, e outros.
O direito á