Política para platão
Este trabalho tem com escopo mostrar a ideia central do pensamento político de Platão, indicando que sempre, não importa a forma do regime, nem se ele é ou não democrático, as massas serão sempre conduzidas por uma elite dirigente de especialistas da mais diversa natureza que se arroga no direito de conduzir o destino de todos.
Destacamos a seguinte frase:
O sábio, o pensador, porque sabe o que é bom , belo e justo
Platão (428-328 a.C.) não acreditava na democracia. Para ele a política, a boa condução dos homens em sociedade era uma arte que somente bem poucos dominavam. O ideal, para ele, era uma coletividade governada pelos mais sábios, visto que os pensadores eram uma espécie de sócios humanos dos deuses, os únicos a entenderem os difíceis mecanismos da boa regência de tudo. Um mundo em regressão
Platão (428-328 a.C.) “em qual dessas constituições reside a ciência do governo dos homens, a mais difícil e a maior de todas as ciências possíveis de se adquirir” Platão “O Político”, século IV a.C.
Assim, em primeiro lugar, abordamos os fundamentos do pensamento político de Platão, que decorrem de uma correlação estrutural com as diferentes almas ou partes de uma mesma alma, criando uma organização social ideal (utópica).
Para Platão, cada classe social devia apenas dedicar-se à sua função e virtude especifica, só quando isto acontece é que numa sociedade reina a harmonia e a felicidade.
A finalidade do Estado é educar os cidadãos na respectiva virtude, assegurando deste modo a sua felicidade. Dizemos que Platão mudou alguns aspectos deste modelo político, mas manteve sempre a ideia que a razão é que devia governar, sendo a única que podia proporcionar aos cidadãos a justiça e a felicidade.
Imaginemos por um instante a imensa máquina do mundo, o vastíssimo cosmo com suas galáxias e suas incontáveis estrelas, simplesmente parando. Não só parando, retrocedendo, girando ao revés. Os idosos teriam de volta seus