política industrial

Resenha sobre política industrial

O capítulo 23 do livro "Economia Industrial, fundamentos teóricos e práticas no Brasil", escrito por David Kupfer e Lia Hasenclever, discute sobre política industrial e inicia seu texto introduzindo as três óticas teórica-analíticas: ortodoxa, desenvolvimentista e evolucionista de uma política industrial. A primeira questiona as limitações do mercado perante ao Estado para o sucesso das atividades econômicas. A perspectiva desenvolvimentista foca o poder econômico e produtivo das nações no contexto internacional. Por fim, o pensamento evolucionista consiste em promover a capacidade dos agentes econômicos a inovar para alterar o sistema produtivo. Particularmente, adepto mais as ideias desenvolvimentistas que procuram o desenvolvimento econômico pela evolução do sistema produtivo através do forte investimento e das políticas de crédito e subsídios, harmonizando a relação entre Estado e mercado. Em seguida, o autor escreve que o foco mais comum da política industrial é "a promoção da atividade produtiva, na direção de estágios de desenvolvimento superiores aos preexistentes em um determinado espaço nacional", ou seja, evoluir os equipamentos e o processo produtivo como um todo através do avanço tecnológico, por exemplo. Em relação ao conceito, o termo é "o conjunto de incentivos e regulações associadas a ações públicas, que podem afetar a alocação inter e intra industrial de recursos, influenciando a estrutura produtiva e patrimonial, a conduta e o desempenho dos agentes econômicos em um determinado espaço nacional", isso significa os modos de intervenção que alteram o local industrial e seu desempenho. Para o fechamento da introdução, o autor expõe a organização do capítulo para melhor compreensão do autor: após a breve introdução, há a discussão das relações entre Estado e mercado; nas três seções seguintes, há a exposição das três correntes teóricas a respeito das principais questões do tema que associam política