Política de Thomas Hobbes

Thomas Hobbes viveu no século XVII, foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês considerado o primeiro autor a falar sobre o conceito de Estado. Estudou os corpos de maneira geral, o homem enquanto corpo e o homem enquanto cidadão. Defendeu a ideia de que a única coisa que existe é a matéria física e que tudo podia ser explicado em termos de matéria e movimento. A sua filosofia política teve um enorme impacto no tempo: justificou nos séculos XVII e XVIII as monarquias absolutas, contra as quais lutaram filósofos como John Locke e Rousseau, e a sua principal preocupação foi procurar encontrar um fundamento para o poder político.
Hobbes parte do princípio de que todos seres humanos são maus por natureza. Existem conflitos entre as pessoas porque os indivíduos tem um direito natural que não necessita do Estado para existir. Esse direito é o direito a vida. Hobbes considera que todos os seres humanos no Estado de Natureza tem o direito a vida que pressupõe a utilização de todos os meios que forem necessários para a concretização desse direito, e isso gera o estado de guerra de todos contra todos, que parte da ideia de que: se eu individuo, tenho direito a vida, tenho direito de garanti-la e desse ponto de vista Hobbes parte do principio de que a forma de agir mais lógica é o agir de forma preventiva, ou seja, atacar o outro antes que ele me ataque (fazer o que bem entender por não existir regras estabelecidas, comuns a todos). O homem nesse estado de natureza vive sempre com medo, então Hobbes parte do principio de que os homens no estado de natureza de que chegaria um momento em que esses homens vão parar e pensar o que poderia ser melhor: viver em guerra um com o outro, viver nessa insegurança o tempo todo ou abrir mão de parte dessas prerrogativas para fazer com que todos vivam de uma maneira mais agradável e menos violenta. Hobbes Pressupõe que os homens, sendo racionais, vão se unir e criar o contrato social (criar o Estado). Para o qual será