Política de saúde no Brasil
Política de Saúde no Brasil
No início do século XX, a saúde era considerada um dever da população, o Estado tinha práticas autoritárias, vinculado aos interesses do capital. E depois de muitas lutas da população, no decorrer de séculos, a saúde passa a ser direito de todos e dever do Estado, a partir da Constituição de 1988.
As epidemias começam a se espalhar, e os trabalhadores ficam preocupados, pois essa classe só dispunha de atendimentos nos hospitais de caridade mantidos pela igreja e das curandeiras, ou seja, a assistência médica era relacionada à filantropia e a prática liberal.
Era de grande interesse do Estado acabar com as epidemias, pois com as doenças se espalhando, os imigrantes não viriam mais para comprar e exportar o café. Dessa forma é instituída a lei de vacinação obrigatória contra varíola, e a população faz uma revolução, sendo derrotada, pois a saúde se torna uma questão de polícia.
Elói Chaves cria as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs), financiada pelas empresas, pelos trabalhadores e pela União, para que os trabalhadores pudessem ter assistência médica e depois de anos de trabalho se aposentar.
A política de saúde era organizada em dois subsetores: de saúde pública que se baseava na criação de condições sanitárias mínimas para as populações urbanas e para o campo, e medicina previdenciária que era de orientação contencionista e criou os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), que substituiu as CAPs.
Os IAPs tinham como objetivo estender o número de categorias de assalariados, e seria descontada uma fração mínima do salário dos trabalhadores para depois terem direito a assistência médica, porém os recursos dos IAPs foram aplicados no financiamento da industrialização no Brasil.
A resistência dos especialistas da saúde, levou o Brasil a adotar o modelo de saúde dos americanos, baseado em grandes hospitais com médicos de todas as especialidades, equipamentos e