Política Aristóteles

Para a formação do texto de política de Aristóteles, assim como outros de seus textos, vale ressaltar a valorização da busca pela gênese dos elementos relacionados para dar clareza ao que será tratado e estudado. Dessa forma, nos deparamos exaustivamente com diversas termologias e conceitos que irão gerar diversas hipóteses e serão problematizados de diversas formas a fim de alcançar o sentido correto para uma melhor formação dos governos e consequentemente da política. A política de Aristóteles utiliza também de vários princípios da economia e de ética para chegar em algumas conclusões e reflexões necessárias.
Aristóteles começa seu estudo a partir da consideração de que cada cidade é uma comunidade política estabelecida em ordem a um bem. Considerando assim, a componente inicial da mesma a família ou casa com as relações entre marido e esposa, pais e filhos, senhores e servos. A cidade enfim, caracteriza-se pela autossuficiência e por promover uma vida boa à seus cidadãos, através de um poder político correto que visa libertar o indivíduo dos modos deficientes ou incompletos da plena realização da polis. É possível notarmos o pôr do fim teorológico secundário como o bem estar dos cidadãos através da utilização de meios e objetos como constituição, legislação, o próprio governo e outros para alcança-lo.
Aristóteles acredita que todo homem por natureza é um animal político e logo, se incapaz de viver em comunidade (isolado), é portanto uma besta ou um deus.
O homem é o único animal que fala, o que o leva a distinguir o bem e o mal, justo e injusto, útil e nocivo, adquirindo qualidades morais. Tendo em vista de que nada faz a natureza sem um propósito. Efetivamente, o homem, quando perfeito, é o melhor dos animais, mas é também o pior de todos quando afastado da lei e da justiça. O homem sem qualidade moral se torna impiedoso e selvagem. Assim, conclui-se a partir de tais pressupostos que a justiça é a base da sociedade.
Segundo a ideia de Aristóteles, a