Polêmica sobre a construção da Usina de Belo Monte

Polêmica sobre a construção da Usina de Belo Monte
Impactos ambientais (principalmente por danos à flora e à fauna, e a modificação dos regimes dos rios) e sociais.
Projetada para ser a segunda maior hidrelétrica do Brasil, com capacidade total instalada de 11.233 MW, mas com uma garantia assegurada de geração de apenas 4.571 MW, em média.
Falta de aviso prévio às populações indígenas direta ou indiretamente afetadas pela construção de belo monte.
Deslocamento forçado de cerca de 40 mil famílias dindígenas ou ribeirinhas que habitam às margens do Rio Xingu.
O custo total da obre deve ser de R$19 bilhões, o que torna o empreendimento o segundo mais custoso do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), atrás apenas do trem-bala entre São Paulo e Rio, orçado em R$ 34 bilhões.
A usina deve começar a operar em fevereiro de 2015, mas as obras devem ser finalizadas em 2019.
Dependendo da estação do ano, a vazão do rio Xingu pode variar entre 800 metros cúbicos por segundo e 28 mil metros cúbicos por segundo, o que faria com que Belo Monte pudesse produzir apenas 39% da energia a que tem potencial por sua capacidade instalada.
Em fevereiro de 2010, o Ibama concedeu a Licença Prévia para Belo Monte, impondo uma série de 40 condicionantes socioeconômicas e ambientais ao projeto.
“O Brasil vai ter que acrescentar 3 mil MW todo ano. Cada fonte tem sua vocação. Belo Monte só vai conseguir aproveitar 41% do potencial de 11 mil MW. Como há período de secas, a usina não gera energia o ano todo. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não vai poder contar o ano inteiro com Belo Monte e as usinas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio.” (Luiz Fernando Vianna, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine))
Segundo o consórcio Norte Energia, a usina terá um reservatório de 502,8 km quadrados e uma capacidade média de geração de energia de 4 mil MW (11 mil MW em momentos de pico). A previsão de produção de energia