Poluição visual
O meio urbano convive não só com a identidade visual voltada integralmente para a organização da cidade (placas, informativos, semáforos, sinais de trânsito) como convive também com os aspectos que envolvem a forma de vida do homem contemporâneo: o capitalismo e seu consumo exacerbado.
Independente do motivo com que é inserido no contexto a informação visual que domina as cidades se torna constante. Seu acúmulo pode passar despercebido pelos transeuntes que “compram” a ideia de se viver em uma cidade máquina, em uma cidade mercadológica. Essa adaptação ao meio torna a sociedade ainda mais vulnerável às consequências desse acúmulo de informações vividos na atualidade. A chamada poluição visual torna-se uma ‘vilã’ discreta e gera impactos que, por vezes, não são notados no cotidiano do homem contemporâneo.
Poluição Visual:
“Poluição visual corresponde à degradação do espaço urbano em função do uso desordenado de anúncios comerciais, os quais são fixados sem ser consideradas as características estéticas dos edifícios e a identidade do espaço urbano.”
É considerado poluição visual tudo aquilo que aos olhos é considerado desarmônico e ainda, como na conceituação acima prejudicam a identidade do edifício. Porém há um alto grau e subjetividade envolvendo esse tema já que beleza e harmonia referem-se ao gosto pessoal do indivíduo. No entanto quanto à identidade do espaço urbano existem inúmeras variáveis sobre o tema no que se refere ao contexto da cidade e sociedade em questão.
A questão é que a poluição visual é sim um agravante à saúde e nem sempre é levada em consideração como os