Poluição dos Solos
O conceito de solo pode variar de acordo com a necessidade de cada meio de utilização, sendo viabilizado cada horizonte para atender determinadas exigências das profissões afins.
De modo geral, o solo é definido como um manto superficial formado por uma mistura de rocha desagregada, cinzas vulcânicas, matéria orgânica em decomposição, podendo conter organismos vivos, e em proporções variáveis água e ar.
Na composição do solo as proporções dos componentes podem variar de um solo para o outro ou entre solos de um mesmo local. Em termos médios de ordem de grandeza, os componentes podem ser encontrados na seguinte proporção:
45% de elementos minerais – de forma geral provenientes de rochas desagregadas no próprio local ou em locais distantes, transportadas pela água e/ou pelo ar e em pequenas porções podem provir de cinzas vulcânicas.
25% de ar – de certa forma o ar ocupa os espaços não preenchidos pela água, e é composto por gases provenientes do ar existente na superfície e, em proporções variáveis de gases provenientes da biodegradação de matéria orgânica.
25% de água – a parte líquida é fundamentalmente constituída por água proveniente de precipitações.
5% de matéria orgânica – provem da queda de folhas, frutos, galhos e ramos, além de restos de animais, excrementos e outros resíduos, em diferentes estágios de decomposição, em fase sólida ou líquida.
Um relatório das nações unidas (1988) estabeleceu que:
“a intensificação agrícola nas décadas recentes impôs um tributo pesado ao ambiente.
Técnicas incorretas de cultivo e irrigação e uso excessivo de pesticidas e herbicidas têm provocado degradação dos solos e contaminação das águas.”
Em todo o mundo, cerca de 300 milhões de hectares estão hoje severamente degradados e 1,2 bilhão de hectares – 10% da superfície da Terra – pode ser considerado como moderadamente degradado. Fica evidente que grande parte da prática agrícola não é sustentável.
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