Politicas sociais

A Política Social é produto da relação dialética entre a estrutura e a histórica (PEREIRA, 2008). Por essa perspectiva teórica, entende-se essa política como um conceito amplo e complexo, que tem na relação entre o Estado e a Sociedade, elementos para a sua explicação e contraposição teórica. Para tanto, é preciso pensar as dimensões da relação entre a economia e política, como unidades de contrários, que não são excludentes entre si e sim interligados por laços de antagonismo e reciprocidades (PEREIRA, 1996).
A existência das políticas sociais está associada à burguesia e ao sistema capitalista, devido ao aparecimento da questão social relacionada ao descontentamento dos trabalhadores que passam a assumir um papel político e revolucionário. Este período é conhecido como “período de criação e multiplicação das primeiras legislações e medidas de proteção social”, que causou o debate polemico entre liberais e reformadores sociais humanistas,. Porém, a medida de seguridade social no capitalismo vai acontecer após a Segunda Guerra Mundial com a adoção de diversos e variados padrões de proteção social e condições econômicas gerais, passando a interferir nas opções políticas e econômicas dos governos.
Para estudar a multi-causalidade e as diversas faces contraditórias da política social é preciso aproximar-se desse fenômeno social. Enquanto pseudoconcreto, e por meio dos elementos históricos, econômicos e políticos identificamos a sua existência contraditória. A partir de então é possível delinear os determinantes e as explicações para a política social, longe de concebê-la como a histórica e passível de apreensão de todas as suas dimensões. Assim, o desenvolvimento deste trabalho tem por finalidade estabelecer as principias ideias, conceitos e definições sobre o tema em questão. Abordar-se-á a problemática partindo dos aspectos essenciais, e uma visão geral da questão social a nível mundial.

O Estado passa a intervir diretamente nas relações