politicas publicas

1. APRESENTAÇÃO

O Movimento de Mulheres Camponesas da Serra Geral envolve hoje 25 municípios, ultrapassando os Territórios de Identidade dentre os quais pode-se citar: Caetité, Conquista, Brumado, Riacho de Santana, Carinhanha, Matina, Iuiu, Palma de Monte Alto, Sebastião de Laranjeira, Urandi, Pindai, Candiba, Guanambi, Lincinho de Almeida, Mortugaba, Condeuba, Jacaraci, Aracatu, Malhada de Pedra, Rio do Antonio, Guajeru, Ibiacussê, Lagoa Real, Igaporã, Tanque Novo.
Esse movimento iniciou-se a partir das próprias mulheres com a intenção de criar um espaço de articulação nas ações concretas, formação, trocam de experiência, reflexão e ação frente à problemática vivida pelas mulheres camponesas no estado. Tem como missão a libertação da mulher e a transformação da sociedade, construindo novas relações, buscando igualdade de direitos, re-significando o papel que as mulheres camponesas desenvolveram ao longo dos anos, em relação à produção de alimentos, preservação da biodiversidade e reprodução da vida.
No meio rural, o modelo de agricultura química, efetivado pela revolução verde, tem provocado a concentração de renda e o aumento da pobreza, tornando as famílias cada vez mais dependentes do mercado e da cesta básica. Este modelo tem provocado graves seqüelas para o planeta e a humanidade.
Ao longo de sua existência a organização tem assumido a defesa incondicional pela vida, tornando-se expresso nas ações cotidianas de construção de um projeto popular de agricultura camponesa, como forma de resistência, autonomia e avanço do campesinato. Fortalecer a produção de alimentos saudáveis e a soberania alimentar da população em geral é um dos grandes desafios das organizações camponesas.

2. JUSTIFICATIVA A relação de proximidade das mulheres com a terra e com a natureza remonta o surgimento das primeiras civilizações, onde eram as responsáveis pela coleta de alimentos. Igualmente foram as mulheres que descobriram agricultura a partir da observação da