Politicagem do nosso Brasil

Não é de hoje que problemas eleitorais nos assolam, desde a instituição da república democrática convivemos com eles. Troca de favores, corrupção e brigas entre candidatos são mais que comuns nesta época, são normais. E esse quadro no interior só se acentua.

Fim da monarquia e instauração da república e com ela novos problemas. Com o fim da influência direta da burguesia na politica, seus membros buscaram outras formas de obtê-la. E numa república, onde temos eleições democráticas, a melhor maneira de retomar essa influência e sendo eleito. E para isso se cercam de todos os meios ao alcance. E é nesse jogo, que ninguém respeita as regras, que Policarpo se ver dividido.

Após se mudar para um sítio no interior ele vive um dilema. Dois candidatos buscam seu apoio político, porém policarpo afirma não estar interessado em política. Os dois tentam suborna-lo oferecendo-lhe alguns favores, contudo a sua decisão se mantem firme e ele os recusa. E esta atitude acarrete numa vingança deles que prejudicam as plantações de Policarpo. Evidenciando assim a maneira que a política era feita antigamente que é recorrente até hoje.

Apesar de hoje ser “velada” a burguesia ainda busca vantagem através do seu poder aquisitivo. Escândalos de empresários que apoiam candidaturas em troca de licitações são cada vez mais conhecidos pelo público. Desvio de verbas e trocas de acusações de corrupção entre candidatos são heranças do início da república.

Notoriamente, absorvemos valores e conceitos de gerações passadas, entretanto, isso pode alimentar um problema crônico da nossa sociedade, a corrupção. Ela está presente desde a criação do país e para que seja cada vez menor devemos apurar o nosso senso crítico a fim de absorver o que realmente bom para o convívio e desenvolvimento