Politica

POLITICA – Nova Edição Revista e Ampliada pelo Autor – 9ª Edição
João Ubaldo Ribeiro

É fácil constar que sem sombra de dúvidas todas as sociedades são de alguma forma organizada por uma política coletiva, numa linguagem de “governo”, onde essa palavra varia de significados além de características, onde a coletividade gera condicionantes mínimos de convivência entre indivíduos, condicionantes que protegem da animália. Dentro do artigo, imaginar situações ocorridas na história facilita no entendimento de determinadas questões.

“Suponhamos então uma sociedade primitiva, nos primórdios da História, que nos servirá de modelo. Chamemos essa sociedade pelo nome inventado de Ugh – Ugh – um som que aprendemos, pelas histórias em quadrinhos e pelo cinema, a identificar muito primitivos.” - (Parag. 3)

Obviamente sempre os mais fortes se tornavam lideres porem com o decorrer do tempo e os avanços tecnológicos, ser “forte” passou a ter um significado menos pertinente e a inteligência passou a garantir novas habilidades e novos poderes. A partir daí a coletividade começa a entrar em vigor, através da natureza, fonte mais forte e necessária para sobrevivência, devido ao cultivo e organização das plantações e pastoreio, onde as pessoas mais velhas davam seus ensinamentos aos mais novos, coisa que não acontecia a uns tempos atrás.

“...Muitas atividades requererão, por assim dizer, equipes, com a tendência a se formarem grupos especiais e a se constituir alguma via – muitas vezes esotérica – para a transmissão do conhecimento especializado às novas gerações. Outras atividades, por uma razão ou por outra, se tornarão desvalorizadas ou subordinadas. Pode-se, enfim, imaginar a complexidade das situações que se vão criando, em cada etapa do desenvolvimento do Ugh-Ugh...” - (Parag. 7)

É importante ressaltar que com o processo de divisão social do trabalho ouve um conflito de