Politica

Aloísio Magalhães (Recife 1927 – Pádua, Itália 1982). Foi pintor, designer, gravador, cenógrafo e figurinista. Em 1943, aluno de direito no Recife, participou do Teatro do Estudante de Pernambuco que propõe um teatro popular, com apresentações em praças públicas. Recebeu bolsa do governo frânces para estudar museologia em Paris, onde frequentou o Atelier 17, onde aprendeu técnicas de gravura. De volta ao Brasil em 1953, dedica-se a pintura e faz pesquisas em áreas gráficas. Participou da fundação do gráfico amador realizando experimentações com técnicas de impressão.
Em 1960, após trabalhar nos EUA com programação visual e artes gráficas, muda-se para o Rio de Janeiro onde abre um escritório voltado para comunicação visual. Cria entre outros, o símbolo da fundação Bienal de São Paulo e do 4 Centenário.
Na criação dos símbolos, Aloísio explora a tridimensionalidade e rotação do volume no espaço.
Em 1963, colabora na criação da Escola Superior de desenho industrial. Realiza o projeto da célula do Cruzeiro novo em 1966.
Aloísio destacou-se pela versatilidade artística e principalmente pela relevante atuação em relação à política de bens culturais e preservação do patrimônio histórico.
Aloísio iniciou seus trabalhos nas artes plástica em certa contra mão da arte brasileira, informalmente abstrata distante da arte construtiva sua pintura buscava expressivamente formas e cores oriundas da geografia de sua terra natal. Magalhães participou da primeira fase do gráfico amador fundado em 1954 que se aproximava do mundo das artes plásticas, embora ensinavam, em lúcida moda, a experimentação com técnica de impressão. Como exemplo, a obra Pregão Turístico do Recife, trabalhos completamente artesanais. O grupo desejava publicar seus próprios escritos e o circuito editorial não lhe era acessível, já que neste tempo não havia editoras em Pernambuco. Em 1970, o Conselho Monetário Nacional, determinou que a moeda brasileira devesse voltar a se chamar cruzeiro. Aloísio