Politica platina de rio branco

José Maria da Silva Paranhos Júnior, conhecido como Barão do Rio Branco, nasceu no Rio de Janeiro no ano de 1845. Filho do político Visconde do Rio Branco, teve interesse demasiadamente precoce pela vida pública. Foi deputado de Mato Grosso, Cônsul Geral do Brasil em Liverpool e ministro acreditado na Alemanha. Ainda quando Cônsul, foi indicado para defender a causa brasileira em relação à arbitragem. Logo após a proclamação da República do Brasil, o Barão do Rio Branco foi nomeado superintendente na Europa.
Entre 1902 e 1912, José Maria da Silva Paranhos Júnior assumiu a política externa brasileira, e transformou esse período como a Era do Rio Branco. Cumpriu esse período sem nenhuma interrupção, passando por quatro diferentes mandatos presidenciais. Barão do Rio Branco via o Brasil em posição de destaque na América do Sul, primeiro por causa de seu vasto território, e segundo por causa da condição econômica. Entretanto, era primordial superar o isolamento vivido pelo Brasil na América do Sul, além de superar outras questões limitadores de sua ação internacional. Ou seja, o Brasil tinha como objetivo definir suas fronteiras e restituir sua soberania no plano internacional. O fortalecimento da diplomacia brasileira com Rio Branco, suas experiências e valores pessoais, fizeram com que ele pudesse executar uma política externa brasileira sem qualquer interferência dos presidentes. Ele estabeleceu uma política coerente e inovadora se comparada aos países sul-americanos. Sempre deixou evidente a importância que dava à estabilidade regional. A participação brasileira na região platina, fez com que as independências do Paraguai e do Uruguai fossem defendidas, além de conseguir conter a influência argentina nesses dois países. Para que isso fosse de fato possível, foi decidido o uso da não intervenção nos assuntos internos dos três países envolvidos. Para Barão do Rio Branco, o papel da diplomacia era ficar ao lado do governo, auxiliar nas medidas