Politica Externa Brasileira

Análise Crítica: O Brasil e o Mundo: a política externa e suas fases
Paulo G. Fagundes Vizentini

1 – Através de uma retrospecção, Vizentini aborda e analisa a Politica Externa Brasileira ao decorrer dos fatos nacionais e mundiais. De acordo com o autor, o Brasil passou por um longo processo de formação de sua politica externa. Que ele divide em três fases: a unilateralidade sob hegemonia inglesa, no período colonial; a unilateralidade durante a hegemonia norte-americana; e a multilateralidade durante a crise de hegemonia no sistema mundial, que perdura até os dias atuais.

2 – Como a Política Externa Brasileira se desenvolveu com o passar do tempo, e como as interações regionais e mundiais influenciaram para que o Brasil assumisse papel de importância no cenário mundial?

3 – O fato de o Brasil assumir uma politica hegemonista em relação aos países vizinhos e a sua ambição de assumir posição de liderança regional que leva o Brasil a associar-se às grandes potências contra os países latino-americanos e ser considerado como um país diferente do restante da América Latina. (pag 141)

4 – Do trecho: “ ... emerge a discussão acadêmica e politica da inserção do Brasil na Nova ordem Mundial pós- Guerra Fria. Trata-se de um novo desafio para a politica externa Brasileira” (pag 136), podemos entender que o Brasil continua em seu processo de evolução e mudanças da politica externa, e essa é uma das características que o faz forte e pronto para ser inserido no cenário de globalização que surgiu no momento pós-Guerra Fria, o que dá início a uma nova fase.
Como o Brasil lidou com os problemas regionais desde o primeiro momento, através do processo de construção de seu espaço geopolítico e nacional, e a divisão de fronteiras e luta por territórios (Acre).
O autor também destaca como o Brasil passou então a ocupar espaço de liderança regional, através da sua Política Externa baseada na multilateralização e no desenvolvimento econômico nacional.