Politica Ambiental em MG

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Na década de 70 Minas experimentava um período de expansão e diversificação de seu parque industrial, para o qual voltavam-se todas as atenções do Estado, e cujos dirigentes (industriais) mantinham uma postura extremamente resistente à formulação e implantação de uma política ambiental.
Por outro lado a crescente expansão industrial aproximou a opinião pública da degradação ambiental, principalmente aquela proveniente do setor minerário – atrelado a erosão, poluição das águas e desfiguração da paisagem, além das siderúrgicas e cimenteiras mais fortemente atreladas à poluição do ar.
Em 1973, originado da UFMG, organiza-se o CCN – Centro para a Conservação da Natureza, voltado para a denúncia, conscientização e defesa do meio ambiente, o qual desempenhará um papel significativo na formação da estrutura institucional para atuação na área. Apesar de levemente alinhado com a classe política, esse grupo marcou sua atuação também por radicalismos, mobilizando a opinião pública em favor de ações conservacionistas (Parque do Rio Doce, Mata do Jambreiro, Serra do Cipó, etc). No entanto, as denúncias e movimentos contra a degradação ambiental ressoaram na Assembléia Legislativa, registrando ali discussões principalmente acerca dos processos de desmate e poluição dos rios São Francisco e Jequitinhonha. Neste contexto destaca-se o projeto de lei , ainda em 74, recomendando a criação do Conselho Estadual de Meio Ambiente – uma primeira iniciativa para a criação de um órgão voltado para a formulação de políticas para o meio ambiente. O governador da época Rondon Pacheco argumentou que “não poderia criar um órgão que viesse a inibir o desenvolvimento econômico de Minas” e autoriza apenas a criação de uma comissão especial para estudar e sugerir providências adequadas ao controle da poluição ambiental no estado.
Este grupo também foi responsável pela mobilização que levou ao fechamento em agosto de 1975 da fábrica de cimento Itaú em Contagem. Este fato demarcou a postura do

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