Policarpo quaresma

561 palavras 3 páginas
O pré-modernista Lima Barreto escreveu em 1911 em forma de folhetins a obra “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, que retrata perfeitamente a segunda metade do Século XIX no Brasil, abordando os preconceitos e pensamentos da época, a Revolta da Armada e a agricultura, aspectos essenciais para entendimentos políticos, sociais e econômicos da época. O personagem Policarpo era um metódico Subsecretário do Arsenal de Guerra. Seus gostos e suas ações são influenciados pelo seu forte sentimento nacionalista, sentimento esse que o leva a tomar aulas de violão para aprender a tocar as modinhas nacionais e a tentar aprender tupi. Tais atos fizeram com que ele fosse julgado pela população, que não via com bons olhos quem tocasse o instrumento, como cita a própria irmã de Policarpo: “Um homem de idade, com posição, respeitável, como você é, andar metido com esse seresteiro, um quase capadócio – não é bonito!”. Outro preconceito da época que o livro conta é que um homem como Policarpo, que não tinha estudado línguas fora, não deveria ter sua biblioteca, sequer uma estante com livros. Essas ações do personagem, junto ao requerimento que ele mandou a Câmara dos Deputados pedindo que o tupi fosse língua oficial do país, desencadearam a sua suspensão e a ser taxado de louco, o que acabou o levando a um hospício. Saindo do hospício, Quaresma meteu-se a agricultura, depois que sua sobrinha dá a idéia de ter um Sítio. Volta aí a aflorar o patriotismo, levando-o a comprar o Sítio Sossego. O Brasil de aqueles tempos ainda era extremamente agrícola, principalmente voltado para o café. Policarpo pretendia plantar feijão, milho, frutas, legumes... Quando a afilhada do Policarpo, Olga, vai ao sítio, se impressiona com a pobreza da região, que era comum em vários dos municípios Brasileiros. O Marido dela, Armando Borges, o diz que ele deveria adubar a terra, mas o teimoso Quaresma acredita que seu país possui as melhores terras e mais férteis. Insistiu então, mas não obteve

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