Poliamor

Poliamor tal como o próprio nome indica, significa muitos amores, ou seja, a possibilidade de amar mais do que uma pessoa ao mesmo tempo. Não segue a monogamia como modelo de felicidade, o que não implica, porém, a promiscuidade.
Difere de outras formas de não-monogamia pelo fato de aceitar a afetividade em relação a mais do que uma pessoa. A idéia principal é admitir essa variedade de sentimentos que se desenvolvem em relação a várias pessoas, e que vão para além da mera relação sexual.
O Poliamor aceita como fato evidente que todas as pessoas têm sentimentos em relação a outras que as rodeiam. E isto não põe necessariamente em causa sentimentos ou relações anteriores.
O ciúme passa a ser questionável. Primeiro porque nenhuma relação está posta em causa pela mera existência de outra, mas sim pela sua própria capacidade de se manter ou não. Segundo, porque a principal causa do ciúme, a insegurança, pode ser eliminada, já que a abertura é total.
Não havendo consequências restritivas para um comportamento, deixa de haver razão para esconder seja o que for. Cada pessoa tem o domínio total da situação, e a liberdade para fazer escolhas a qualquer momento.
Existem várias maneiras de o pôr em prática tais como:

Polifidelidade: envolve múltiplas relações românticas com contacto sexual restrito a parceiros específicos do grupo.
Sub-relacionamentos: distinguem-se entre relações "primárias" e "secundárias" (um exemplo é a maioria dos casamentos abertos)
Poligamia: uma pessoa casa com diversas pessoas (estas podem ou não estarem casadas ou terem relações românticas entre elas).
Relações em Grupo/casamento em grupo: todos se consideram associados de forma igualitária.
Redes de relacionamentos interconectados: uma pessoa em particular pode ter relações de diversas naturezas com diversas pessoas.
Relações Mono/Poli: um parceiro é monogâmico, mas permite que o outro tenha relações exteriores.
Relações abertas: indica uma relação afetiva estável (usualmente entre