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O primeiro capítulo “Os primeiros passos da escrita” começa discutindo sobre o seu nascimento e desenvolvimento. Esta técnica de transcrição da língua falada teve duas manifestações diferentes como a escrita alfabética, a que utilizamos atualmente, mas que passou por um longo processo de evolução, com inúmeras mudanças e transformações, marcada pelo surgimento do sistema da escrita ideográfica, seja ela figurativa ou a que expressa sons.
A formação da linguagem e principalmente a questão da criação do alfabeto se dá de diferentes formas, mas está sempre ligada á formação da cultura, ao contexto social e político, ao desenvolvimento da civilização e as necessidades da recodificação e transcrição de toda a língua pertencente ao determinado grupo.
Do texto também podemos tirar o fato de que “a finalidade primeira da escrita era, portanto, guardar informações” (P. 21); e assim também guardar memórias. Mas, há, também, dois pontos incontestáveis:
“De um lado, a escrita teria sido logo de início utilizada como técnica de comunicação e, consequentemente, modificado profundamente os modos de circulação das ideias e informações; de outro lado, o monopólio da escrita teria sido uma fonte de poder para seus detentores e, assim, transformado as condições do exercício da autoridade e os grandes equilíbrios sociais.” (P. 22).
A linguagem tem papel fundamental na comunicação social, isso é óbvio, e é por isso que é o ponto de partida para as técnicas de expressão, principalmente a escrita, sendo, assim, de grande importância para a formação da expressão conhecida como retórica, o assunto do segundo capítulo.
A retórica é a arte de usar uma linguagem para comunicar usando intensas argumentações de forma eficaz e persuasiva. É uma atividade inventada pelos gregos, os quais também foram os principais responsáveis por desenvolvê-la, principalmente Atenas, essencialmente