Poder e cultura organizacional

3.3.3 PODER E CULTURA ORGANIZACIONAL
A cultura organizacional deve ser vista de forma associada com as manifestações de poder na organização.
O poder mantém e homologa a cultura da organização. Esse caráter preservador do poder levar ao controle. As organizações são também agentes controladores de seus membros e do ambiente organizacional. E essa face oculta da organização, como controladora e aprisionadora, que influencia a imagem desfavorável do mundo organizacional na sociedade contemporânea.
Pesquisas na área de cultura organizacional também têm enfatizado a resistência à cultura “oficial” organizacional, na expressão de subculturas organizacionais. A cultura oficial, caracterizada como burocrática, era transmitida pelos administradores de topo, mas não era capaz de se impor a todos os membros das organizações. Membros das outras subculturas das organizações modificavam ou rejeitavam as ordens da alta administração, representando uma cultura de resistência.
A cultura organizacional muda, mas nem sempre como conseqüência da “vontade” dos administradores ou consultores organizacionais.
3.4 O AMBIENTE CONTEXTUAL
O ambiente contextual corresponde ao conjunto amplo e complexo de fatores externos à organização que a influenciam. O ambiente contextual pode ser desagregado em cinco grupos de fatores: demográficos, socioculturais, econômicos, político-legais e tecnológicos.
3.4.1 Fatores demográficos
A demografia refere-se à composição de dada população e define-se por variáveis como a estrutura etária, o gênero, a distribuição geográfica, o tamanho da família, o nível educacional, a ocupação profissional, etc. Os fatores demográficos afetam o tamanho do mercado, a composição e a oferta dos recursos humanos, assim como as características dos clientes, o que, naturalmente, influencia os produtos ou serviços que a empresa pode oferecer.
Em termos demográficos, o Brasil é considerado um país com muito potencial: 1)O país situa-se em quinto lugar no ranking da