Poder, política e educação - carta de lançamento da campanha nacional - por que aplicar já 10% do pib nacional na educação pública x brasil não precisa gastar mais com educação. precisa gastar melhor

Paul Singer, em seu artigo Poder, política e educação, expõe duas visões opostas que tem por objetivo “otimizar” a educação, uma com a posição civil democrática que tem por objetivo à formação cidadã e profissional; e a outra com a posição produtivista que tem por objetivo formar para o mercado de trabalho.
Diante da análise de dois textos:
1. Carta de Lançamento da Campanha Nacional – Por que aplicar já 10% do PIB nacional na Educação Pública?
2. Brasil não precisa gastar mais com educação. Precisa gastar melhor.
Representa respectivamente, visão civil democrática e visão produtivista.
Partindo do pressuposto que a educação é um direito fundamental de todas as pessoas, garantido em Constituição, o sistema educativo precisa ser politizado de forma a ampliar a consciência social em prol de transformações sociais para uma sociedade justa e igualitária, segundo o texto Carta de Lançamento da Campanha Nacional – Por que aplicar já 10% do PIB Nacional na Educação Pública?
No entanto, os argumentos utilizados por Bárbara Bruns, americana, economista, chefe para a educação do Banco Mundial para a região da América Latina e Caribe, no texto de sua entrevista Brasil não precisa gastar mais com educação. Precisa gastar melhor, é baseado no neoliberalismo e defende e tenta convencer o ponto de vista do sistema, através de idéias audaciosas e criativas que sugere uma educação que interessa aos “donos do poder” que estão preocupados com os “milhões perdidos” nos investimentos em programas educacionais que “não deram certo”, sugerindo menos investimento, baseados em países mais desenvolvidos, avaliações para medir “conhecimentos”, questionáveis de validade no quesito ensino-aprendizagem e para garantir a melhora do desempenho dos alunos propõe que os estudantes façam empréstimos para pagar sua educação, em suma, visão produtivista que pretende promover o mercado educacional, fazendo com que o Estado não cumpra sua obrigação Constitucional.
Portanto, o Brasil precisa