poder politico e o estado
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A partir de 1926, o Estado italiano era fascista, com todo o poder concentrado no Dose, chefe do governo e do Partido Nacional Fascista. Mussolini era assistido pelo Grande Conselho Fascista, composto pelos principais chefes fascistas, órgão encarregado de coordenar toda a atividade do regime e nomear o chefe do governo. O rei servia apenas para assinar alguns papéis e manter a tradição. Criou-se o Estado totalitário, em que os membros do partido ocupavam todos os cargos estatais. O chefe todo-poderoso era a encarnação do Estado, a quem todos deveriam servir e venerar. O partido era o grande instrumento do Estado totalitário, que visava controlar a atividade e o pensamento de todos os indivíduos. Os membros do partido controlavam a ordem pública e toda a administração. Crianças, adolescentes e adultos foram organizados em movimentos onde se difundia a ideologia fascista. Aos professores era imposto que trabalhassem vestindo camisas negras e jurassem fidelidade ao regime. O rádio, o cinema, o teatro e todas as atividades culturais eram obrigadas a difundir o culto de Mussolini, do Estado, da pátria e do fascismo.
As oposições liberal, socialista, comunista e católica foram praticamente neutralizadas no interior do país; entretanto, eram bastante ativas no exterior, onde participavam de manifestações e denunciavam o terror do regime italiano. Na Itália, apenas o Partido Comunista procurava infiltrar militantes nas organizações populares fascistas. Mas, enquanto o regime foi forte, a ação da oposição não surtiu efeito. Apenas com o avanço dos aliados, durante a Segunda Guerra, e as primeiras derrotas fascistas, foi que a oposição, organizando a resistência italiana, contribuiu para apressar seu fim. O fascismo queria eliminar a luta de classes e para isso criou organizações econômicas chamadas Corpo- rações formadas de patrões e empregados de um mesmo setor, a fim de disciplinar o trabalho e a produção. A grande burguesia opunha-se à criação dessas