Pobreza.

“Ainda que a pobreza seja perceptível em diversos lugares e situações, é muito difícil captar exatamente sua dimensão. Quais são as carências e o que é preciso fazer para amenizar o sofrimento das pessoas que vivem com pouco ou nenhum recurso.”
Conceituamos a pobreza como uma questão global que envolve todos os problemas sociais, sejam eles considerados de forma relativa ou absoluta. Ou seja, sendo analisada pela distribuição de renda (padrão de vida, emprego ou poder) ou pela linha da pobreza (insuficiência de renda para atingir um nível mínimo de sobrevivência).
A penúria está tornando-se complexa. Afinal, quando estudamos biologia, o estudo sobre a vida, temos que dividir os grupos de animais em reinos e classes para facilitar o entendimento diante do curso. É isso que está acontecendo quando analisamos a pobreza. A situação da maioria da sociedade que vivemos está tão amplamente influente na vida da mesma que, para a compreendermos, precisamos dividi-la em conceitos: pobreza relativa e pobreza absoluta.
Muitos autores já tentaram entender e resolver a pobreza a partir de vários conceitos: vulnerabilidade, falta de acesso ao conhecimento, acesso ao trabalho, escassez de recursos, desenvolvimento infantil e capacidade.
Pobreza Relativa e Absoluta
Entendemos por pobreza relativa aquela que lida com a desigualdade entre os sujeitos de uma agremiação. É o conceito que trata a diferenciação de status e classes. Isto é, ela estuda aquilo que alguns têm, mas muitos, embora talvez trabalhem muito, não têm. Por exemplo, o emprego descente e remunerado de forma justa ou o poder. Portanto, ela trabalha com a relação de um certo grupo considerado pobre, comparando-o com o total da população. Desse modo, ela estipula a quantidade de indivíduos com renda inferior a um determinado valor considerado médio. Assim, aqueles grupos ou pessoas que possuem uma renda inferior a esse valor são identificados como pobres. Porém isso não indica que a maior parte desse grupo de