Pobreza recua no Brasi

POBREZA RECUA NO BARSIL, MAS FIM DA MISÉRIA É QUESTIONÁVEL

A pobreza- Até o sec. XVII era justificada em nome da ausência de graça divina. Indicador fundamental das desigualdades é produto de fracasso pessoal, e a sociedade não é responsável por sua existência, era necessária pois se ela não haveria riqueza.
Pobres- deveriam preservar os bens de seus patrões, pois faziam favor ao dar emprego e pagar por uma jornada de trabalho.
Precisa-se entender que ocorre a desigualdade social quando a distribuição de renda é feita de forma diferente, com a maior parte nas mãos de poucos, sempre foi assim.
Erradicar a miséria no Brasil será mais complexo e demorado do que o discurso do governo sugere segundo especialistas, o slogan o fim da miséria é só um começo anunciou a ampliação das transferências de renda ás famílias mais pobres que constam no cadastro único do governo. Os mais pobres receberam repasse complementar para que a renda per capita de suas famílias alcance ao menos R$ 70,00 ao mês, a alteração diz o governo, permitirá que 2,5 milhões de brasileiros se somem a 22 milhões de beneficiários do bolsa família que ultrapassaram a linha da pobreza extrema nos últimos dois anos.
Para que o programa seja de fato universalizado, o governo estima que falte registrar 2,2 milhões de brasileiros miseráveis. Otaviano Canuto (vice presidente da rede de redução da pobreza e gerenciamento econômico do banco mundial ) diz que o plano e outros programas de transferência de renda ajudam a explicar a melhora nos índices de pobreza e desigualdade no Brasil na última década, ainda que, somados, tenham tido peso menor do que a universalização da educação. Mesmo que o cadastro único passe a cobrir todos os brasileiros que hoje vivem na pobreza, sempre haverá novas famílias que se tornaram miseráveis. Há, ainda questionamentos sobre o critério do governo para definir a pobreza extrema- renda familiar per capita inferior a R$ 70,00, baseando em conceito do banco mundial que define