Plágio

Plágio
A propriedade intelectual constitui-se das ideias, obras e expressões criativas, resultantes da atividade humana criativa, dentro de limites aceitos socialmente e legalmente protegidos. Quando o produto intelectual possui proteção pública, fala-se que este possui direitos da propriedade intelectual, resguardados à princípio pela Constituição Federal Brasileira. Porém, os produtos da mente independem de proteção pública legal. O principal objetivo de existirem direitos da propriedade intelectual, basicamente, é o de garantir aos responsáveis por quaisquer produções intelectuais o direito, contínuo ou temporário, de auferir recompensas pelas criações, além de proteger suas obras de terceiros.

O ato de plagiar tem se tornado cada vez mais comum na atualidade, sendo encontrado em diversos meios e de diversas formas, principalmente no âmbito acadêmico e científico, onde há uma grande quantidade e diversidade de produtos intelectuais disseminados, com o intuito humano de se tornar criador. Porém, a prática do plágio tem sido potencializada no meio acadêmico, principalmente pela internet, através da qual as informações são compartilhadas de forma fácil e livre, tornando plagiadores os ditos criadores.

Segundo o Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa, o plágio corresponde ao ato de plagiar, sendo definido da seguinte forma: “Plagiar: v.t.d. Apresentar como seu (trabalho intelectual de outrem); Imitar (obra alheia)” 1. Analisando a dada definição, o plágio pode ser compreendido como a reprodução ou cópia não autorizada de obra, de qualquer natureza, sem a devida autorização do autor ou correta referência a este. Porém, o plágio não corresponde somente à cópia fiel da obra de outrem, mas também à cópia da essência ou ideia principal da obra.

Assim, pode-se classificar o plágio em três tipos: integral, parcial e conceitual. Sendo o primeiro a cópia integral do trabalho de outrem, sem citar a fonte, tomando a obra como de autoria própria totalmente; o