Players internacionais

Se observarmos a história das empresas multinacionais, veremos que alguns fatores apresentam verdadeiros marcos históricos em seu desenvolvimento e expansão. Podemos considerar como marco histórico inicial, o período compreendido entre o início da 2ª Guerra Mundial e o pós 2ª Guerra Mundial, pois nesse período, as empresas Europeias que já estavam estabilizadas naquele mercado viram seu público consumidor ser afetado diretamente pela guerra, logo, surge a necessidades de buscarem novos mercados para que pudessem escoar sua produção. A partir daí diversas empresas europeias expandem os negócios para a América do norte e América latina. Além de afetar as empresas europeias, a guerra também afetou as empresas americanas que exportavam para aquele continente, por isso, essas empresas também adotaram estratégias de expansão com vistas a conquistar novos mercados.
Também podemos destacar a tecnologia e avanço nas telecomunicações como um grande fator contribuinte a expansão das multinacionais pelo mundo, pois através dos sistemas de comunicação e de gestão existentes atualmente, é possível controlar a produção de determinada empresa estando em qualquer lugar do mundo. No contexto nacional, a abertura de mercado, as influências do Consenso de Washington e a liberalização da economia na década de 1990 foram fatores responsáveis por diversas privatizações de empresas estatais, muitas vendidas a grupos multinacionais, e a atração de grupos industriais multinacionais. Esse processo aumentou o nível de concorrência e as empresas nacionais foram obrigadas a se modernizarem para que não perdessem mercado. Na América Latina, a liberalização econômica teve um papel fundamental de estímulo à internacionalização, no período compreendido entre 1991 e 2001 o número de empresas estatais na América Latina caiu de 20% para menos de 9%. Em ordem inversa, cresceram o número de multinacionais estrangeiras presentes na região. No caso do Mercosul, essa dinâmica provocou uma movimentação