Plantas medicinais e educação

3639 palavras 15 páginas
Plantas Medicinais e Educação

I – Introdução
Um país com a biodiversidade, extensão territorial, diferenças culturais e enormes falhas na distribuição de renda como o Brasil, desperdiça, além das florestas, um laboratório vivo, pois junto com suas madeiras, vão-se a fauna e a flora ainda desconhecidas na sua totalidade. Resgatar tradições culturais e formas de cura herdadas das três raízes étnicas formadoras do nosso povo poderia trazer, além do orgulho pela riqueza desse ecossistema, alternativas menos onerosas de medicamentos.
Nosso trabalho objetiva mostrar o quão desconhecido e rico é o celeiro brasileiro e, como não existe neutralidade em pesquisa, lembrar que a fase da Medicina, dita alternativa, pode ser também uma alternativa para a pesquisa científica, uma vez que vários países enviam – por vezes secretamente – seus cientistas ao “quintal” brasileiro, patenteando princípios ativos do qual nunca ouvimos falar.

II – Definição
O país com mais longa e initerrupta tradição nas ervas é a China. O Imperador Amarelo, Huang Ti, formalizou a Teoria Médica no Nei Ching. No século VII, o governo da dinastia Tang imprimiu e distribuiu pela China uma Revisão do Cânone de Ervas. Em 1578, Li Shizhen completou seu "Compêndio de Matéria Médica", onde listou 1800 substâncias medicinais e 11.000 receitas de compostos.
Já no Oriente Médio, placas de barro de 3.000 AC registram importações de ervas para a Babilônia (trocas com a China de ginseng aconteceram por volta de 2.000 AC). A Farmacopéia babilônia abrangia 1400 plantas. O historiador grego Heródoto mencionou que muitos babilônios eram médicos amadores, os doentes deitavam na rua e pediam conselhos a quem passava.
O primeiro médico egípcio conhecido foi Imhotep (2980 a 2900 A.C.). Foi o sacerdote que desenhou uma das primeiras pirâmides. Grande curandeiro, foi deificado, e utilizava ervas medicinais em seus preparados mágicos. Os Papiros de Ebers do Egito foram um dos herbários mais antigos que se têm

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