Planos econômicos

9980 palavras 40 páginas
INTRODUÇÃO

Tivemos na Economia Brasileira diferente tipos de planos de estabilização. Os planos baseados só na oferta – Plano Cruzado e o Plano Bresser -, que admitam que a inflação fosse pura e simplesmente inercial, e fracassaram porque ela não era só inercial; os planos que foram de 1981 a 1983; o “feijão-com-arroz” do ministro Maílson da Nóbrega em 1988; e o de Fernando Collor, a partir da entrada de Marcílio no governo, o qual considerava que a inflação era apenas inflação de demanda, sem nenhum componente inercial. O primeiro programa que levou realmente em consideração os “dois lados da tesoura” foi o Plano Real.
A inflação vinha acelerando desde meados da década de 70, mas essa tendência realmente se acentuou a partir do início dos anos 1980. No período da grande crise, a inflação, de caráter essencialmente inercial, aumentou por patamares, ameaçando tornar-se explosiva em determinado momentos. As maxidesvalorizações de 1979 e 1983 foram responsáveis pela elevação do patamar inflacionário de mais ou menos 100% para 200% ao ano. Depois do fracasso do Plano Cruzado, a inflação passou a ser medida em termos mensais, não mais anuais. Na segunda metade da década, girou em torno de 20% ao mês (640% ao ano), interrompida por sucessivos e malogrados planos de estabilização. No final da década, entrou em rota explosiva, culminando num processo hiper inflacionário ao final de 1989 e início de 1990, quando a inflação chegou a ultrapassar a marca de 70% ao mês. Depois do fracasso do Plano Collor, em 1990, a inflação regressaria ao patamar de 20% ao mês até meados de 1993, e então voltaria a crescer. Às vésperas do Plano Real, a taxa de inflação mensal estava próxima dos 50%.

2. Planos Econômicos
2.1. Plano Cruzado

Um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão efetuado pelo presidente José Sarney, em 28 de fevereiro de 1986, anunciou à população brasileira uma ampla reforma das bases que regiam a economia nacional, o Plano Cruzado. A “guerra de

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